Gato branco sentado no sofá
Imagem por unsplash                                                                        

Desde o nascimento os nossos gatinhos precisam de muito cuidado com a saúde, um deles é com a infecção de parasitas, também conhecidos como vermes. Eles podem trazer muitas doenças que causam sintomas como diarreia, vômito e perda excessiva de peso, que podem levar a morte. Por conta disso, é necessário manter a vermifugação do seu gato em dia. Nesse post vamos esclarecer as principais dúvidas em relação a esse procedimento.

 

Qual a idade correta para a vermifugação?

A vermifugação deve ser feita no pet durante toda a sua vida, principalmente em gatos que vivem na rua e acabam bebendo água não filtrada. Eles ficam mais expostos aos parasitas e precisam ser vermifugados com mais frequência, mas cada idade tem seu momento ideal para o procedimento, veja abaixo:
– Filhotes recém-nascidos: ao atingirem a 2ª, 4ª. 8ª e 12ª semanas de vida.
– Filhotes: aos 4,5 e 6 meses.
– Adultos: de acordo com estilo de vida dos gatos. Bichanos com acesso a ambiente externo, que não bebem água filtrada – a cada 4 meses. Gatos de espaços interno – a cada 6 meses.
– Gatas gestantes: deve ser em até 10 dias antes do parto (a data é estimada por ultrassonografia).

 

Como ocorre a contaminação e como saber se meu gato está com verme?

O parasita pode chegar até o animal através de água, alimentos e fezes de outros animais contaminados. As pulgas também podem disseminar esses vermes, por isso é importante que seja aplicado o anti-pulgas simultaneamente com a vermifugação. Um dos primeiros sintomas que indicam que o felino está com vermes são:
– A presença de sangue nas fezes e vômito;
– O cheiro forte;
– A existência de “bichinhos” visíveis nas fezes;
– Perda de peso e apetite;
– Anemia e sonolência; queda excessiva de pelos.

Qual o tipo vermifugação ideal?

Atualmente existem várias variedades do remédio, em comprimidos, líquido, pasta oral e aplicação externa. O vermífugo irá depender da personalidade de cada animal, como em gatinhos mais ariscos, a aplicação externa, na nuca do pet, é mais eficaz. Não se esqueça que comprimidos só podem ser cortados se possuírem divisão e não devem ser amassados e nem diluídos.

Como a vermifugação funciona?
A vermifugação, se realizada de forma adequada, possui ação preventiva e destrói os vermes no hospedeiro. Essa destruição pode ocorrer de forma direta, causando paralisa, irritação e queimaduras na pele do verme; por ação mecânica, dificultando a permanência do parasita no hospedeiro, fazendo-o migrar e ser eliminado pelas células imunológicas; e, por fim, interferindo no metabolismo do verme, inibindo enzimas que são vitais e levando-os à paralisia ou morte.

Cuidados ao administrar o remédio
A vermifugação deve sempre ser orientada por um médico veterinário, que irá dosar o medicamento de acordo com o peso e idade do pet. Caso a dosagem seja administrada errada, sem pesar o animal, ele pode sofrer intoxicação e até falência de órgãos em casos de doses muito altas. Já para doses muito baixas não haverá efeito nenhum, deixando o pet vulnerável e sem o tratamento efetivo.

 

Saiba mais sobre os vilões

Nematoides
Esses são parasitas que se instalam no intestino delgado e entram no organismo do felino quando ele ingere hospedeiros. Já os filhotes podem se contaminar quando ingerem leite infectado da mãe. Os sintomas incluem tosse, emagrecimento, distensão abdominal, vômito, diarreia e constipação.

Ancilostomídeos
Esses carinhas são parasitas que se alimentam de sangue, são encontrados em ambientes úmidos e transmitidos através da ingestão e infiltração na pele. Os sintomas incluem diarreia, fezes escuras, vômitos, irritação na pele, anemia grave e gastroenterite hemorrágica, perda de peso, o que gera anemia, fraqueza e letargia.

Cestoides
Pequenos parasitas intestinais que causam pouco ou nenhum sinal clínico. A infecção ocorre por meio da ingestão de pulgas ou pequenos mamíferos infectados. O sintoma comuns são os próprios vermes encontrados nas fezes do felino.

Fique atento, pois é necessário um exame de fezes para diagnosticar a doença, mas em alguns casos esse exame pode dar negativo. O que não quer dizer que o pet esteja livre do parasita, ele pode ter eliminado algum dia antes, por isso o ideal é repetir o exame.

 


O melhor cuidado é a prevenção! 

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