Segundo uma pesquisa realizada pelo Ministério de Saúde, entre 1990 e 2016, foram registrados mais de 1.800.000 casos de raiva em animais de diferentes espécies, incluindo cães e gatos. Sendo que o número de felinos infectados é menor do que o número de cães, por isso é necessário que os tutores fiquem atentos para que esses dados não aumentem!

A raiva é uma doença infecto-contagiosa que, quando entra no organismo, atinge com rapidez o sistema nervoso, responsável pelo cérebro, medula, visão, olfato, audição e paladar, em seguida se espalha para outros órgãos e glândulas salivares.

A transmissão dessa doença ocorre através da saliva, podendo ser facilmente espalhada em casos de mordidas ou lambeduras. Os gatos merecem uma atenção maior por conta do seu instinto de caça. Eles são predadores natos, muito curiosos e possuem hábitos noturnos, o que pode facilitar o encontro deles com morcegos durante suas fugas. Atenção! Mesmo que os morcegos que se alimentam de sangue sejam os principais transmissores, os que comem insetos e frutas também passam o vírus da raiva.

O diagnóstico concreto da raiva nos felinos só é possível após sua morte, mas os sintomas são facilmente identificados. Por isso, é bom ficar atento!

PRINCIPAIS SINTOMAS

A raiva se manifesta da mesma forma em todos os animais e apresenta dos tipos, a paralítica e a furiosa. A raiva paralítica é mais comum em bovinos e equinos, enquanto a furiosa é mais frequente em gatos. O tempo entre a contaminação do felino e o aparecimento dos sintomas, conhecido como incubação, pode ocorrer de 15 dias até 2 meses. Durante esta fase, os primeiros sintomas são percebidos no comportamento do gato, que começa a ficar muito agitado, antissocial e a procurar lugares mais escuros.

Caso a transmissão tenha ocorrido através da mordida de algum animal contaminado, o gato apresentará incomodo no local infectado, como coceira. Após alguns dias o comportamento do felino começa a se agravar, deixando-o mais agressivo com outros animais, seus tutores e consigo mesmo, além da nítida falta de apetite, febre e crises de convulsão.

Por fim a salivação do gatinho aumenta, o impedindo de ingerir alimentos e água. Seus órgãos começam a paralisar, como as cordas vocais, fazendo com que não consigam mais miar. A evolução desse quadro os leva ao coma e, em seguida, ao óbito.

PREVENÇÃO

Infelizmente, a raiva não tem cura, por isso é uma doença fatal para cães e gatos. O ideal para manter seu pet sempre protegido é a aplicação da vacina antirrábica, que deve ser dada ao pet já nos primeiros meses de vida e administrada anualmente.

Lembre-se! Prevenir é o melhor remédio!

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Referências:
Revista Pulo do Gato, ed. 116, pág. 40.
<http://www.portalpets.com.br/raiva-felina/>

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